" Se o Cristo se encarnou para salvar a humanidade, então, tudo que nos desumaniza não pode ser divino." Pr Sandro

quinta-feira, 8 de março de 2012

Sexo frágil! Será?


"Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea" (Gênesis 2:18). 

A mulher sempre foi qualificada como sexo frágil, contudo, a primeira fragilidade humana encontrada pelo Criador foi no homem que acabara de ter criado. Não estou aqui para promover uma guerra dos sexos, mas para tentar desmistificar o senso comum, amplamente propagado inclusive nos círculos cristãos, de que a mulher deve ocupar apenas o papel de coadjuvante na história humana. Sei que, se a ordem da criação fosse primeiro a criação da mulher, ela também sentiria falta de uma companhia a sua semelhança. 

Reconheço as diferenças físicas e emocionais particulares de cada gênero, mas, também reconheço que, ao invés de estas diferenças limitarem ou impedirem as mulheres de serem protagonistas da história, ao lado dos homens (e não embaixo como capacho), são complementares ou, as vezes, uma forma diferente de se realizar as mesmas tarefas. O texto de Gênesis nos mostra que o ideal humano não é o da segregação ou de submissão subserviente, mas de integração, de companheirismo. Não é por acaso que a orientação divina ao primeiro casal era de se "tornarem uma só carne".

Elas são consideradas como "sexo frágil" por demonstrarem algumas emoções, legitimamente humanas (e não "coisa de "mulherzinha"), por não terem medo de expressar seus sentimentos, e porque não dizer, sem contradições, suas fragilidades. Morrem de medo de uma simples barata , mas são capazes de enfrentar os maiores desafios para defenderem sua família. Choram copiosamente diante da cena romântica de um filme e podem não entender nada de mecânica, elétrica, hidráulica e outras coisas ditas "masculinas", porém, são capazes de aguentar por mais de doze horas as terríveis dores de parto. Quanto a nós, um simples resfriado é capaz de nos deixar cheios de manha e dependentes dessas "frágeis criaturas". Enquanto nos esticamos no sofá e nos queixamos do nosso dia e relutamos em lavar o copo de água que acabamos de tomar, elas enfrentam a dupla jornada, as vezes tripla (administrando a casa, cuidando dos filhos, ficando cheirosa e charmosa para o cônjuge, etc.), algumas delas enfrentam essa tripla jornada pelo abandono de seu companheiro e assumem o papel de "chefes de família". Enquanto fazemos nos discursos morais e justificamos nossa ausência nas portas dos presídios e outras instituições de correção a infrações penais, lá estão as bravas guerreiras demonstrando afeto e misericórdia. 

Enfim, a maior homenagem que nós homens poderíamos prestar a essas doces e amáveis criaturas (e não frágeis), além dos presentes e elogios que, não são apenas justos, mas  bem vindos, é demonstrar o apreço e respeito pelas mulheres que fazem parte da nossa vida e nos ajudam a fazer da nossa casa, sociedade e vida muito melhores.

Parabéns para vocês mulheres, hoje e sempre!







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