Depois de minha conversão, eu me apliquei com ênfase na causa cristã, afinal de contas, as mudanças foram reais para mim, a começar de mim mesmo. Logo ingressei no seminário e, desde o início da minha trajetória acadêmica, minha grande preocupação era os rumos em que a igreja estava caminhando (isso no início dos anos 90). Nessa época, o neo pentecostalismo estava ganhando ascensão e muitas igrejas, mesmo aquelas consideradas tradicionais ou pentecostais clássicas, não assumiam uma postura contrária a esses desmandos e, algumas até estavam sucumbindo a suas práticas. Nessa mesma época, conheci os livros do Pastor Paulo Romero e o trabalho do Instituto Cristão de Pesquisa o que me motivou a escrever minha tese de Bacharelado: O protestantismo contemporâneo e a necessidade de uma nova Reforma. Meus amigos seminaristas me acharam radical (e alguns de meus professores também) mas o tempo serviu para consolidar as coisas das quais eu já me preocupava (adoraria estar errado). O que acontece ultimamente é o resultado de uma tragédia anunciada (não acho que estou sendo dramático, é só pesquisar os números de qualquer órgão estátisco e vai perceber que o número dos sem igreja esta em franca ascensão e, já é maior o número de cristãos fora da comunhão da igreja do que aqueles que estão em comunhão).
O que agradeço, de uns anos para cá, o números de pastores que ingressaram no combate a esse verdadeiro estelionato da fé cristã tem aumentado. Também a um grande número de leigos que decidiram servir a Deus e não servir se dele apenas e, têm procurado as igrejas que não se renderam a esse tipo de conduta.
Ainda espero por uma nova Reforma. Não de mudanças estruturais como a primeira. Mas que a igreja volte se as praticas e ensinamentos do Senhor e de seus Apóstolos.
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