" Se o Cristo se encarnou para salvar a humanidade, então, tudo que nos desumaniza não pode ser divino." Pr Sandro

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ser santo é ser feliz!


Você algum dia, ao compartilhar sua fé, já foi prontamente rechaçado com frases do tipo: “Eu não quero passar pra crente”! Ser crente não é pra mim! Ir pra uma igreja evangélica, nem pensar! Etc. Ao contrário, já conversou com algum cristão sobre sua fé e ouviu a resposta: Ser crente é estreito! Andar com Deus não é fácil!
É impressionante como a mensagem das boas novas e a vida de comunhão com Deus têm uma
característica negativa, tanto por aqueles que não a professam como daqueles que são seus seguidores. Como também essa visão parece contrária a alguns adjetivos bíblicos para vida com Deus.
Davi ao referir se ao homem santo, no Salmo 1, o chama de feliz. Quando vai falar acerca das práticas espirituais de um cristão ele diz que meditar nas Escrituras é um prazer e a oração em outros Salmos é acompanhada do verbo deleitar. Em outra oportunidade, ele manifesta sua alegria ao ser convidado a ir à casa do Senhor.
No Novo Testamento, cada pessoa que recebia um toque, uma palavra, ou se aproximavam de Jesus pareciam não querer mais abandoná-lo. Ele mesmo tinha certa dificuldade de ficar a sós com seus discípulos para as coisas mais simples como ter um momento de descanso. Os únicos que pareciam incomodados com sua presença eram os extremistas religiosos. 
Em particular, minha vida é muito melhor com a presença Dele que antes. E olha que eu tive uma vida muito intensa antes de conhecê-lo. Jesus me ensinou a contemplar as coisas mais simples da vida e sentir gozo nelas. Também me ensinou a amar, entender, me aproximar das pessoas com um novo olhar. Sem preocupações estéticas, tribais (se pertence a esse ou aquele grupo), classe, faixa etária, etc. Ensinou-me a enxergar o melhor das pessoas e ser mais tolerante com suas falhas, afinal, todos somos pessoas em construção. Muitas pessoas rejeitam a fé cristã por achar que os crentes vão alcançá-los com julgamento e não com amor. Cultivou se a ideia de que os crentes têm todas as respostas, têm um padrão elevado de vida e rebaixam os outros (essa imagem foi criada pelos próprios crentes). Pensam que “os irmãos” são arrogantes e estão sempre condenando todo mundo. Esse é o conceito comum e não a ideia de que amamos as pessoas porque temos Cristo em nós.
Aprendi, ao longo da carreira cristã (já faz 20 anos) que as pessoas que rejeitam uma conversa sobre nossa fé, geralmente não rejeitam Jesus, e sim, a forma como expressamos nossa fé nele. Até mesmo os ateus hoje admitem a existência do Jesus histórico e reconhecem-no como alguém importante nos seus valores e práticas (o que eles não admitem é que Jesus é Deus ou o Messias).
A vida cristã pra mim não é um peso ou um fardo, pelo contrário, acho que as exigências da vida moderna para ser aceito como uma pessoa feliz e realizada pela sociedade secular são mais rigorosas e cruéis. E quando nos adequamos a esses padrões nos sentimos tão vazios e, com a sensação de que ainda falta-nos alguma coisa em nossa busca pela felicidade. 
Para mim, ser santo é ser feliz!  

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