“A igreja é o arauto que corre para anunciar sua
mensagem...
A igreja é a empresa de Deus. Onde “ela estiver
vivendo, há de responder à questão de se está servindo como arauto ou se vive
para si mesma.” Karl Barth
Já fomos conhecidos como a geração coca cola. Isso,
graças aos investimentos da Igreja brasileira em missões, módicos R$ 12,00 per
capita anuais, ou seja, míseros R$1,00 por mês por cada crente no Brasil. Em
outras palavras, gastamos mais com refrigerantes e salgadinhos (muitas vezes em
nossas cantinas....) do que com a obra missionária. Ouvimos mais o clamor do
nosso estômago que o clamor do mundo.
Gostamos de investir em construções, às vezes
suntuosas, muitas delas voltadas para o nosso lazer e bem estar. Somos capazes
de ignorar até mesmo aqueles que precisam de ajuda e estão entre nós, quanto
mais com os de fora.
Contudo, essa não é a natureza da Igreja. Seu gene
já ensina que “somos o povo dos chamados para fora”. Às vezes nos preocupamos
tanto com os problemas do lado de dentro (a posição das cadeiras, a cor da
pintura, etc) que esquecemos que o nosso maior trabalho está do lado de fora.
Há ainda uma multidão de pessoas que ainda não foram alcançados pela graça de
Deus dentro da nossa própria comunidade: Quantos ainda estão sem Cristo? Como
temos olhado para essas pessoas? Temos visto a realidade de sua vida
espiritual? Temos consciência do futuro que as espera?
Acredito que a maioria dos Cristãos tem consciência
da situação espiritual daquele que está perdido sem Cristo. O que falta, são
atitudes e disposição para começar a agir.
Você pode ajudar de alguma forma. Pode investir
financeiramente em alguém que já está no campo, ir pessoalmente ao campo
missionário (pode ser sua própria vizinhança, escola, bairro, etc), separar um
tempo para dedicar se a oração por missionários ou pelos que precisam ser
alcançados, só, por favor, não fique sem fazer nada!
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