Esse exemplo poderia ganhar as igrejas. Nesse mês de outubro, quando comemoramos mais um aniversário da Reforma (alguns crentes vão lembrar de comemorar o Haloween na data e se esquecerão da Reforma), um movimento de protesto contra a
corrupção moral, política e religiosa na idade média, poderíamos nos inspirar e lutar contra os desmandos que a fé evangélica vem sofrendo no Brasil.
Contra a corrupção moral dos líderes evangélicos que, a cada dia, multiplicam os escândalos (ai deles, diz Jesus); contestar as interpretações manipuladoras que usurpam os bolsos ou contribuem para a ignorância dos evangélicos; para acabar com os discursos abusivos que, quando contestados, reclamam em defesa pessoal a "autoridade espiritual" para não terem que prestar contas. Deveríamos estar cansados e exigir transparência na gestão administrativa e espiritual da Igreja (como os Bereianos). Dar um basta nas "revelações e visões especiais"; nas campanhas de sacrifício na espera de milagres com preço pré fixado.
A medida que nos calamos, continuaremos a assistir, corados de vergonha (para aqueles que ainda há possuem), aos dólares viajando dentro de bíblias (a versão gospel do dinheiro na cueca) e as orações de agradecimento depois de receber o "dízimo" da propina, e ainda, conviver com todo tipo de comércio (de objetos ungidos aos convencionais CDs, Dvds e livros) dentro dos Templos, enquanto aguardamos ansiosos as pílulas de auto ajuda e sucesso financeiro de suas verborragias.
Os cidadãos brasileiros cansaram do "rouba mais faz" e estão acordando para defesa de seus direitos. Os cristãos brasileiros também poderiam acordar da hipnose do "canto das sereias" e da frouxidão moral de alguns de seus líderes. Com temor e tremor zelar e lutar pelos valores e princípios pelos quais nosso Senhor e muitos homens piedosos deram a sua própria vida para defendê - los, afim que a Igreja brasileira possa se tornar luz e sal para o Brasil.
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