" Se o Cristo se encarnou para salvar a humanidade, então, tudo que nos desumaniza não pode ser divino." Pr Sandro

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Se eu fosse sincero...

Se eu fosse sincero...começaria com menos bajulação. Confesso que às vezes faço isso querendo algum favor mais adiante. Se fosse sincero...não me preocuparia tanto em escolher as palavras, seria mais franco, deixaria que elas saíssem soltas. Buscaria menos a aprovação pública e aceitaria  Seu conselho para nos encontrarmos mais com as portas fechadas . Pararia de ficar cronometrando o tempo, teria menos inquietação com relação a minha
 performance (não é fácil fazer as coisas quando estamos fora do foco).
Se fosse mais sincero...pediria mais misericórdia aos que me ofendem e menos justiça, afinal de contas é assim que eu espero que você me trate. Lutaria menos com meus inimigos sobrenaturais e pediria para me ajudar vencer o pior deles: "eu mesmo"! Também requereria menos. Tenho menos do que sonhei, mas tenho mais do que eu preciso.
Ainda bem que me conhece! Enxerga além das minhas palavras e sempre é compreensivo. Na jornada em sua direção, como o famoso Peregrino, vou aliviando minha bagagem. Já fui mais performático. Mas descobri: Afinal de contas, quem é que eu penso estar enganando?

Em tempo:
A palavra sincera foi inventada pelos romanos. Eles fabricavam certos vasos de uma cera especial. Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto – um colar, uma pulseira ou um dado, que estivesse colocado no interior do vaso.
   Para o vaso assim, fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
   – Como é lindo !!! Parece até que não tem cera !!!
   "Sine cera" queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes e da antiga cerâmica romana.

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