O texto descreve que Jesus precisava ir para Samaria. O caminho da Judeia para a Galileia era mais curto
atravessando a Samaria. Porém, um viajante Judeu fazia o possível para evitar esse caminho, na tentativa de não se tornar cerimonialmente impuro (caso tivesse que se encontrar com algum samaritano). Mas, as escrituras descrevem que era necessário que Ele fosse para Sicar. Sua necessidade não era geográfica e sim, Ele precisava encontrar aquela alma perdida. Os verdadeiros cristãos vão atrás dos perdidos aonde eles estão. Falando em parábolas, no capítulo 15 de Lucas, Jesus compara a alma perdida:
- Uma ovelha perdida que o pastor vai buscá-la;
- uma moeda perdida que sua dona a procura;
- um filho pródigo que seu pai o espera.
Aquela mulher também chegou à fonte de Jacó com um cântaro vazio, que poderia bem, simbolizar a sua própria vida. Um vazio que carregava no seu coração. Um vazio deixado pelo seu passado. Tinha experimentado saciar a sede de felicidade no casamento. Retornava sempre a fonte matrimonial, com esperança de extrair alguma coisa para suprir sua necessidade de amor. Mais sempre saía desapontada. Jesus demonstrou que a sede dela poderia ser saciada e curar suas feridas mais profundas. Os verdadeiros Cristãos estão dispostos a curar as feridas das pessoas.
Nem por isso, Jesus deixou de confrontar a condição daquela mulher e ajudá-la a viver como uma verdadeira adoradora. Um verdadeiro cristão sabe confrontar o pecado com graça e ajudar aos outros a viver uma vida santa.
Verdadeiros Cristãos também sabem celebrar o Deus vivo e ajudar os outros a ter uma verdadeira experiência de adoração. Jesus ofereceu uma das mais profundas explicações das Escrituras a respeito da vida religiosa. Ensinou que Deus é espírito e que a comunhão com Deus não é uma aproximação física com a Igreja , mas uma aproximação do homem ao Espírito de Deus.
Parafraseando o Pr. Hernandes Dias Lopes, na Igreja atual "temos muito do homem e pouco de Deus". Vamos deixar a discussão de quem realmente detém a Graça e o Poder de Deus e buscar sermos semelhantes ao mestre, fazendo aquilo que Ele fazia.
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