Todas as vezes que um caso emblemático acontece, alguns telejornais e revistas eletrônicas vorazmente exploram a fragilidade e dor alheia para faturar com seu patrocinadores. Chamam seus "especialistas" e alteram o choro e a indignação pelo acontecido com os sorrisos e promessas dos produtos milagrosos de credibilidade tão discutível quanto a seriedade com que querem nos convencer de suas preocupações. Não se importam com todos os envolvidos em torno da tragédia. Os familiares, que além conviver com o suplício dos acontecimentos, ainda precisam ter revividas diariamente, e sem nenhum escrúpulo, suas histórias em cadeia nacional. Fazem julgamentos sem conhecerem todos os fatos (que dia o caso da Escola Naval) e só esperam uma nova tragédia para substituir a outra.
Vamos respeitar as memórias das Biancas, Isabelas, Eloás, etc. Se é para fazermos alguma coisa, vamos promover um debate sobre o sistema judiciário e prisional brasileiro. Vamos repensar nos valores perdidos na sociedade, famílias, etc. Pensar em alguma forma de educar melhor a cabeça e a emoção de nossos jovens e crianças.
Ainda podemos fazer mais! Que tal usarmos aquela arma poderosa que fica constantemente em suas mãos. O controle remoto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário