" Se o Cristo se encarnou para salvar a humanidade, então, tudo que nos desumaniza não pode ser divino." Pr Sandro

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O coração de um adorador.

 

1.       TEMA
O coração de um adorador.

2.       TEXTO
Atos 5:1-11.

3.       OBJETIVO
Exortar os cristãos contra a frieza (apatia) espiritual.

4.       INTRODUÇÃO
A frieza espiritual pode estar se tornando um dos grandes problemas da Igreja do século XXI. Por todo mundo temos notícia do fechamento de templos (em alguns países da Europa, muitos templos são mais visitados pelos turistas do que por fiéis) e do acelerado crescimento do secularismo. No Brasil, as estatísticas revelam o crescimento da população evangélica de 61% em relação aos últimos dados. Segundo IBGE em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. (fonte http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/06/numero-de-evangelicos-aumenta-61-em-10-anos-aponta-ibge.html). Na contramão desses dados, o número de evangélicos sem igrejas cresceu 14% (o que pode representar cerca de 4 milhões de pessoas) e já são chamados de “evangélicos não praticantes” ou de “crentes genéricos”.
A verdade é que todo cristão já passou por uma crise de fé, ou vai passar por uma. Até
mesmos os grandes personagens bíblicos, vejamos:
·         Davi dizia que sentia seus ossos se consumirem enquanto não confessou seus pecados;
·         Abraão chegou a duvidar da promessa de Deus enquanto lamentava abatido dentro de uma tenda;
·         Jó lutava contra seus amigos (e com Deus) em seus dias de sofrimento;
·         Pedro chorou amargamente depois da negação e abandonou (junto com os outros discípulos) a fé, até a aparição de Jesus na praia, etc.
Esses personagens não sucumbiram as suas crises, mas, como elas surgem? E como elas surgem? E como vencê-las? Vamos meditar nesse tema baseando se na história de Ananias e Safira.
5.       DESENVOLVIMENTO
a.       O adorador, antes de entregar a sua oferta, entrega a sua vida! (5:1-3)
                                                              i.      Deus recebe primeiro o ofertante, depois a oferta (ênfase no versículo 4);
1.       Deus ama quem de fato nós somos! (e não a imagem que projetamos).
a.       Precisamos sair do esconderijo e nos apresentar a Ele sem mascaras.
                                                                                                                                       i.      Caso contrário, a frustração um dia vai tomar conta do nosso coração.
Ilustração: Conta se que, um grande pregador teve um sonho e, no sonho, via uma grande multidão indo para o inferno. Perguntou se havia metodistas entre eles.
­_Sim – disseram-lhe – muitos.
_E Batistas?
_Também.
_Presbiterianos?
_Bastante!
_E Nazarenos?
_Vixi!!!
No mesmo sonho, ele achou as portas do céu. Chegando lá, perguntou:
_Têm Metodistas aí?
_Nenhum.
_Assembleianos?
_Nazarenos?
_Também não...
Então, quem está lá dentro? Perguntou.
_Apenas os que nasceram de novo! Foi essa a resposta.
                                                            ii.      O coração religioso se apega em seu desempenho, o coração do adorador deseja ser igual ao mestre! (4:36 - 37).
1.       Significa que um adorador está sempre disposto ao serviço.
a.       Para Ananias e Safira o importante era ser notado pelo seu altruísmo, e não pelo bem que esse gesto poderia produzir na vida de outras pessoas.
                                                                                                                                       i.      Religiosos buscam apenas aceitação e aprovação. Para ele é mais importante o que os outros pensam a seu respeito (em detrimento do que Deus pensa a seu respeito).

                                                          iii.      O coração do adorador entende que, existe um tempo em que adoramos (com cânticos, orações, etc.) e há ocasiões em que simplesmente calamos para:
1.       Ouvir;
2.       Sentir;
3.       Para deixar que Ele opere silenciosamente.
a.       O episódio com Ananias e Safira pode servir de metáfora para exemplificar aqueles que estão dentro do templo, porém mortos para presença de Deus.

b.      O coração de um adorador é insaciável pela presença de Deus!
                                                              i.      Muitos chegam e saem da igreja satisfeitos (e quase todos da mesma maneira que entraram!). O adorador anseia por algo mais!
1.       Quando ansiamos mais pela presença de Deus, ele muda a nossa aparência (4:36).
2.       Quando nossa aparência é mudada, nossa vida se torna uma “carta viva”.
a.       As pessoas podem não entender o que acontece em uma igreja; podem não gostar de falar de religião; mas uma vida transformada ninguém resiste!

c.       Um coração adorador é morada do Altíssimo! (5:3)
                                                              i.      Pedro reconheceu que Ananias e Safira deixaram seus corações serem dominados por Satanás.
1.       Quantas pessoas, assim como Ananias e Safira, ou Judas, são capazes de viver na presença de Deus, ouvir e presenciar seus milagres e permanecerem imutáveis!
                                                            ii.      Se não quiser ser mais um “morto” espiritual, aprenda a lidar com as frustrações e decepções da vida!
1.       Se você parar, poderá estar perdendo a melhor parte (5:12-16).

6.       CONCLUSÃO
 

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