" Se o Cristo se encarnou para salvar a humanidade, então, tudo que nos desumaniza não pode ser divino." Pr Sandro

sábado, 16 de junho de 2012

Coisas que eu não posso esquecer!



             I.      TEMA
              Coisas que eu não posso esquecer.

          II.      TEXTO
              Ageu 1:1-11.

       III.      OBJETIVO
             Avivamento.

       IV.      INTRODUÇÃO
                       
OCASIÃO
Dezesseis anos haviam decorridos após a volta do cativeiro. Esdras, cap. 3, declara que o primeiro pensamento do povo foi reconstruir o Altar e o Templo, porém, surgiram dificuldades. Finalmente, as intrigas políticas paralisaram o trabalho e o zelo e entusiasmo do povo arrefeceu em face dessas dificuldades prolongadas, e mesmo depois de apaziguada a tempestade, ninguém voltou ao trabalho. Surgiu, logo depois, um tempo de aflição – a colheita falhou, houve seca, aflições e tristeza (1:6, 9-11). Ageu foi enviado a interpretar-lhes a calamidade e incentivá-los a deixar sua indolência e desânimo pecaminoso. A expressão “Considerai o vosso passado” que
aparece em outras traduções como “Pensai no que tendes feito” aparece quatro vezes (1:5 e 7; 2:15 e 18) mostra que Deus estava levando o povo a reconsiderar o que estavam fazendo.

O resultado foi bom. Em vinte e quatro dias, o povo reiniciou a obra. Então, outras mensagens animadoras e de conforto foram entregues.


          V.      DESENVOLVIMENTO.
               
1.      Tudo o que você vai fazer em relação a Deus ou aos sonhos de Deus para sua vida, vai precisar enfrentar obstáculos e conflitos.
1.1.   Se você acredita que não tem problema, examine seu pulso. As únicas pessoas que não tem problema estão no cemitério.

1.2.   O nosso verdadeiro problema é a forma como lidamos como os problemas:

1.2.1.      Às vezes tentamos resolver com o nosso próprio poder;

             1.2.2.      Simplesmente desistimos. É desanimador. Sou um fracasso. Acho que nunca vou conseguir. Eu cheguei à conclusão que eu sou um fracasso, porque já tentei por várias vezes e não consegui.

              1.2.3.      Queremos culpar alguém – quando nos encontramos em situações difíceis, culpamos nosso passado, nossos pais, o cônjuge ou a vida. Mas, na maioria das vezes, porem, ao podemos atribuir à culpa a ninguém a não ser a nós mesmos.

            1.3.   O resultado: quanto mais se empenhavam para se realizarem, eles viam seus sonhos frustrados. (vs. 6-11).

Ilustração

“Nas regiões montanhosas da Escócia, as ovelhas andam a esmo pelas rochas e chegam a lugares dos quais não podem sair. O sabor adocicado da relva nessas montanhas agrada os rebanhos. As ovelhas saltam de uma altura de 3 metros ou mais para se alimentarem e não conseguem voltar. O pastor ouve o balido de angustia. Ele as deixa ali durante dias, até que tenham comido toda relva e fiquem tão fracas a ponto de não conseguirem ficar em pé. Só então o pastor passa uma corda ao redor delas e resgata da morte. Mas, por que o pastor não tenta salvar quando ouve o primeiro balido? As ovelhas são tão tolas e se concentram tanto no alimento que se afastam do pastor!”

2.      É preciso considerar a aliança que temos com Deus.
       Aliança: no seu sentido específico, a “aliança” é uma relação duradoura e firme, que realizam a vinculação entre Deus e o povo eleito. Qualidades que caracterizam essa aliança são amor e fidelidade. Isso implica em:

2.1.   Que devemos considerar o nosso compromisso com Deus.

2.1.1.      O livro de Ageu trata de três problemas comuns a todos os povos, em todos os tempos, oferecendo soluções inspiradoras. O primeiro problema: o desinteresse (1.1-15) Para despertá-los da sua atitude de indiferença, Deus fala duas vezes ao povo. Primeiro, eles precisam perceber que são infrutíferos (1.5-6), porque eles tinham abandonado a Casa de Deus e ido para sua própria casa (1.7-9). Todo esforço deles para construir seu próprio reino nunca produzirá resultados permanentes. Após ver seu problema, o povo, então, precisa entender que Deus irá aceitar o que eles fazem a fim de que Deus seja glorificado, se eles entregarem a ele o que eles têm (1.8).

2.1.2.      O Segundo problema: Desencorajamento (2.1-9) Ageu leva uma mensagem destinada a tratar decisivamente do desencorajamento. A solução tem duas partes: uma trata do problema urgente; a outra trata de uma solução a longo alcance. Por hora, basta ao povo esforçar-se e trabalhar (2.4). A outra chave para combater o mal é para os construtores saberem que eles estão construindo para o dia em que Deus encher essa Casa com a glória que será maior do que a Glória do templo de Salomão (2.9)

2.1.3.      O terceiro problema: Insatisfação (2.10-23) Agora que o povo está trabalhando, espera uma inversão imediata de todos os seus anos de inatividade. Então o profeta vai com uma pergunta aos sacerdotes (2.12-13) acerca das coisas limpas e imundas e da influência deles sobre a outra. A resposta dos sacerdotes é que a imundície é infecciosa, enquanto a santidade não é. A aplicação é obvia: Não espere que o trabalho de três meses desfaça a negligência de dezesseis anos.

2.2.   O Compromisso de Deus.

2.2.1.      Quando somos fiéis, Deus tem o compromisso de ser fiel conosco.

2.2.2.      Quando estamos em situação difícil, a fidelidade de Deus é colocada a prova tanto quanto a nossa. Ele nos prometeu estar conosco, nos proteger e ajudarmos a atravessar as dificuldades da vida. Ele não prometeu que não teríamos provações, mas declarou que cuidará de nós ao atravessarmos.

2.2.3.      Ninguém se compara a Deus em matéria de abençoar.

            2.2.4.      A graça não espera pelo resultado do trabalho.

            2.2.5.      Só Deus pode nos dar a oportunidade de vivermos acima das circunstâncias.


V. CONCLUSÃO

Três semanas depois da pregação de Ageu a reconstrução foi retomada e em seis meses terminaram aquilo que ficou parado por 14 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário