Você um dia já disse: "Não fui com a cara dele (a)" mesmo sem conhecer a pessoa que está desprezando?
As vezes rotulamos as pessoas por preconceito, e quem age motivado por preconceito é por que tem preguiça...preguiça de procurar conhecer e se aproximar de quem aparentemente nos causou estranhamento. Preferimos rotular. E rotulamos as pessoas com a mesma facilidade com que rotulamos um livro, uma revista, um filme, uma bebida, etc...
Se a pessoa não se abre com ninguém , chamamos
ela de antipática ou introvertida. Se fala demais, então a rotulamos de fofoqueira ou de sofrer de alguma carência que exija a necessidade de conversar.
É fácil atribuir rótulos. Fazemos isso seguindo nossos gostos pessoais. Se alguém não se enquadra em nosso padrão, pronto! Está marcado para não fazer parte dos meus relacionamentos e de todos aqueles que eu puder influenciar. Da mesma forma, é difícil desfazer um rótulo. Depois que conseguimos influenciar o conceito de uma pessoa contra outra, elas começam a reproduzir a imagem concebida a uma rede de outras pessoas, e quem foi rotulado, as vezes precisa carregar essa marca pelo resto da vida.
Costumamos julgar as pessoas pela sua aparência, descendência, idade, status social ou econômico. Geralmente, gostamos de afirmar que não temos preconceitos, mas faça uma meditação sincera: Qual é a atitude que você tem em relação a pessoas que ganham mais dinheiro do que você? E com relação as que ganham menos? Que pertencem a uma outra classe social? Que se vestem de outro estilo?
Pra nós cristãos cabe a pergunta. As pessoas voltam a Igreja por sua causa? Como podemos ter uma igreja em que as pessoas desejem voltar?
Talvez, se as pessoas pudessem sentirem se confortáveis, sabendo que seriam recebidas de forma incondicional, não importando a roupa que virão vestidas, seu status social, se foi casado ou nunca se casou, se chegou a pé ou veio num carrão, etc., poderíamos criar um ambiente acolhedor e propício para que as pessoas se sentissem amadas.
Jesus tinha a capacidade de atrair uma multidão de pessoas que sabiam que seriam amadas e teriam uma nova chance, uma nova oportunidade, apesar da resistência dos fariseus que, habitualmente, era o grupo que tinha o hábito de segregar e julgar as pessoas.
Que a igreja seja um lugar de esperança, graça e misericórdia, e cada cristão um discípulo a imagem e semelhança de Cristo.
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